Uso Interno
Dosagem recomendada: 1200 a 1500mg /dia.

Propriedades

A L-Arginina apresenta-se como um pó cristalino branco e quase inodoro. A Arginina é um aminoácido produzido pela hidrólise ou digestão de proteínas. Ela é uma das bases hexonas, e fornece o grupo amidina para a síntese de creatina. A Arginina também é formada pela transferência de um átomo de nitrogênio de aspartato para citrulina no ciclo da uréia. Ela a seguir perde uréia, para formar Ornitina.

A Arginina é usada no tratamento da hiperamonemia e como auxílio-diagnóstico na avaliação da função hipofisária. O nome químico da L-Arginina é ácido L-2-Amino-5- guanidinovalérico. A Arginina é um aminoácido alifático essencial ao crescimento infantil, utilizado como suplemento dietético.

A Arginina estimula a hipófise, aumentando a secreção do hormônio de crescimento; isso explica sua ação queimando gorduras e promovendo o desenvolvimento da massa muscular. Durante o exercício físico, através de desaminação das proteínas, o organismo produz grande quantidade de amônia. O aumento na concentração de amônia por sua vez produz um aumento de lactato sanguíneo, ocasionando a fadiga muscular. A Arginina e a Ornitina convertem a amônia em uréia (30 vezes menos tóxica) diminuindo, assim, a fadiga muscular. Esse aminoácido pode ser produzido pelo corpo humano; no entanto, em recém-nascidos e em certos casos de saúde, a produção pode não atender as necessidades mínimas.

Indicações

  • Na hiperamonemia, ajudando na excreção do excesso de nitrogênio;
  • Nos casos de necessidade de liberação do hormônio do crescimento;
  • Nos casos de imunodepressão, aumentando o número de linfócitos T;
  • No combate ao câncer;
  • Para o desenvolvimento muscular e redução das gorduras corpóreas;
  • Na cicatrização de queimaduras e outros ferimentos;
  • Como hepatoprotetor, desintoxicando o organismo;
  • Para aumentar a fertilidade masculina;
  • Nos casos de artrite e desordens do tecido conectivo;
  • Para estimular o pâncreas a liberar insulina;
  • Como auxilio diagnóstico na avaliação da função hipofisária;
  • Nos casos de impotência.

Contraindicações

A suplementação de Arginina não é recomendada para jovens, cujo desenvolvimento ósseo ainda está incompleto. O uso prolongado de doses altas pode oferecer riscos para portadores de algumas formas de insuficiência renal ou hepática. Indivíduos com essas condições ou pré disposição só devem usar Arginina com supervisão médica.

Pessoas com infecções virais como herpes não devem tomar suplementos de Arginina, que poderia estimular a multiplicação de certos vírus.

Mulheres grávidas e em fase de amamentação também devem evitar suplementos de Arginina.

Pessoas com esquizofrenia devem evitar o uso de mais de 30 mg/dia.

O uso de prolongado é contraindicado, principalmente em altas doses.

Advertências

Não indicado para crianças, gestantes e lactantes.

Referências

  1. A Enciclopédia de Vitaminas e Minerais, Sheldon Saul Hendler, Ed. campus, Págs. 219-225;
  2. Dorland. Dicionário Médico Ilustrado. Ed. Manole, Pág. 123;
  3. The Extra Pharmacopoeia, 29ª edição, Vol. II – pág. 1.254;
  4. Prescription for Nutritional Healing, James F. Balch, Phyllis A. Balch,2a . Edição, AveryPublishing Group, Nova Iorque, 1997, Pág. 36;
  5. Intramedicine – Professional Monographs – Nutraceuticals – Arginine (www.intramedicine.com).
  6. BATISTUZZO, J.A. et all. Formulário Médico Farmacêutico. São Paulo: Tecnopress, 2ª edição, 2002.
Categorias: Aminoácidos